Resenha | Trono de Vidro: Rainha das Sombras, de Sarah J. Maas

A resenha do primeiro livro da série pode ser lida aqui.

Título: Trono de Vidro: Rainha das Sombras (Trono de Vidro #4)

Autor: Sarah J. Maas

Editora: Galera Record

Páginas: 644

Todos que Celaena Sardothien amou lhe foram tirados. Mas finalmente chegou a hora da retribuição. A vingança promete ser tão dura quanto o aço da Espada de Orynth — a espada de seu pai. Finalmente Celaena retornou ao império; por justiça, para resgatar seu reino e confrontar as sombras do passado.

A assassina está morta. Ela abraçou a identidade de Aelin Galathynius, rainha de Terrasen. Mas antes de reclamar o trono, precisa lutar. E ela vai lutar. Por seu primo, a Puta de Adarlan, o general do Norte… um guerreiro preparado para morrer por sua soberana; por seu amigo Dorian, um príncipe preso em uma inimaginável prisão; por seu povo, escravizado por um rei cruel e à espera do retorno triunfante de sua líder; por seu carranam e a libertação da magia.

Ao avançar em seu plano, no entanto, Aelin precisa tomar cuidado com velhos inimigos. E abrir o coração para novos e improváveis aliados. Tudo isso enquanto os valg continuam trabalhando nas sombras. E Manon Bico Negro, a Líder Alada das Treze, treina suas bestas voadoras. Mas é de Morath, a fortaleza montanhosa do Duque de Perrington, que uma ameaça como nenhuma outra promete destroçar seu grupo de rebeldes e sua corte recém-formada.

Clique em “continuar lendo” abaixo para acessar as minhas opiniões sobre o livro. Espero que gostem!

sobre a história

De volta a Forte da Fenda, sem Rowan, Aelin descobre o que aconteceu na cidade durante sua estadia em Wendlyn no livro anterior da série. Seu reencontro com Chaol não é dos mais agradáveis, mas logo nota que o antigo amante está ajudando os rebeldes e tem alguns objetivos em comum com ela.

Aelin reencontra seu antigo mestre, mestre de Celaena, o Rei dos Assassinos e finalmente vemos o embate tanto esperado pelos leitores. É uma arte as conversas e alfinetadas dos dois, uma dança de palavras e poder de barganha.

E neste livro vemos Aelin retornar ao castelo de vidro, o castelo governado pelo rei, com Dorian, o herdeiro e seu amigo, acorrentado a um príncipe valg desde o final do livro anterior.

Temos também o reencontro de Aelin e Aedion, seu primo. E o surgimento de Rowan em Forte da Fenda, uma terra ainda sem magia.

Foram muitos acontecimentos maravilhosos! E muitos tristes também…

minhas impressões

Neste livro a protagonista passa a chamar a si mesma de Aelin. A palavra Celaena aparece pouco durante a narrativa, apenas em momentos em que ela precisa se portar como a assassina que passou tanto tempo sendo nos últimos 10 anos, o que mostra a grande real mudança na visão da protagonista sobre si mesma.

O reencontro de Aelin e Chaol foi tão bem como podia ser esperado, mas o que mais gostei foi de ver Chaol andando com Nesryn, uma personagem que de início já me lembrou muito de como Celaena era. Chaol tem um tipo hahahah.

Por muito tempo nos livros anteriores me perguntei por qual motivo Celaena não havia ainda voltado para matar Arobynn pelo que ela já sabia que ele havia feito com ela e com Sam, o primeiro amor da protagonista. Mas dessa vez, neste livro, temos a explicação e mais do que isso, temos mais provas de que ele foi realmente muito cruel com quem ele sempre chamou de “sua protegida”.

Uma coisa realmente inesperada foi ver Lyssandra querendo se aproximar mais de Aelin, ser sua amiga. Pelo que vi tanto nos outros livros demorei um pouco a acreditar nesse lado dela, mas foi sensacional entender seus motivos e ver como a cortesã se saiu tão bem enganando todos nesses anos todos. Gostei muito do desenvolvimento da personagem e amei demais o que ela se tornou neste livro! Uma personagem realmente muito versátil em habilidades!

O reencontro de Aelin e Aedion foi maravilhoso também, gostei de ver como o resgataram do palácio. Assim como o reencontro com Rowan, que apesar de ter sido deixado em Wendlyn no final do livro anterior, vem a Forte da Fenda ajudar Aelin.

Ver Dorian ser dobrado pelo príncipe valg dentro dele foi muito triste. O que o rei fez com ele, com seu próprio filho, foi terrível, mas o final do livro foi gratificante (não direi mais para não deixar spoilers, apenas uma pontinha de esperança).

E por falar em esperança… não podemos mais deixar de falar também sobre a Manon, a Bruxa Bico Negro, Líder Alada, que apresenta uma grande evolução junto com suas Treze durante a narrativa deste livro.

Em resumo então, foi um livro maravilhoso! E descobrimos cada vez mais coisas sobre o que realmente aconteceu no passado e o que está sendo tramado para o futuro. Mas além disso tudo foi um livro que deu muita esperança para todo o povo (exceto o pessoal que quer dominar tudo). Tanto Terrassen como Forte da Fenda e imagino que em outros locais também deve ter tido um efeito maravilhoso com o que Aelin e sua corte fizeram durante esta parte da história.

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