Resenha | Círculo de Fogo, de Michelle Zink

Título: Círculo de Fogo (A profecia das Irmãs #3)

Autor: Michelle Zink

Editora: Rocco

Páginas: 364

Correndo contra o tempo, mas com mais vontade de acabar com a Profecia de uma vez por todas, Lia sai em uma jornada para encontrar as chaves restantes e localizar as páginas desaparecidas da Profecia e convencer sua irmã, Alice a ajudá-la – ou arriscar sua vida tentando.

Lia tem Dimitri ao seu lado, mas Alice tem James, o homem que um dia amou sua irmã – e talvez ainda ame. James não sabe a verdade sobre as irmãs ou sobre a Profecia que os separa. E Alice pretende mantê-lo assim. Há alguns segredos entre as irmãs que é melhor não compartilhar. Porque quando são compartilhados podem destruir tudo.

Uma impressionante conclusão para a trilogia A Profecia das Irmãs. Um amargo e emocionante adeus para os leitores.

Clique em “continuar lendo” abaixo para acessar as minhas opiniões sobre o livro. Espero que gostem!

sobre a história

Com todas as informações que precisa sobre como completar a profecia e dar fim definitivo ao retorno de Samael, Lia agora tem apenas que ir atrás da pedra e da última das chaves, os últimos itens que a profecia pede. Além, é claro, da ajuda da Guardiã, sua irmã gêmea Alice.

A relação de Lia com as três chaves já reunidas é distante e dessa forma, as deixa em Londres enquanto vai em busca dos itens restantes da profecia. Após conseguir a pedra e a última chave, Lia tenta apelar para sua irmã que mude de lado e a ajude a fechar o portal (eu nunca acreditei que ela mudaria de lado por vontade própria, e vocês?!).

minhas impressões

Eu nunca acreditei que Alice mudaria de lado para ajudar Lia a fechar o portal, não por escolha própria, então sempre pensei que talvez esse não fosse um livro de final feliz para a protagonista. Mas muitas coisas acontecem durante a história e em alguns momentos, mesmo nos livros anteriores, deu para ter uma pontinha de esperanças de que talvez, muuuito talvez, tudo pudesse acabar bem. Mas não é isso o que acontece. Não totalmente pelo menos.

Alice nos mostra nesse livro que o mal não é algo que ela gosta de fazer e sim, que o faz por ter a parceria com as Almas, Almas que sempre estiveram com ela, desde pequena, quando muitas outras pessoas ao seu redor davam mais atenção a Lia do que a ela. Acho essa ideia muito interessante e bate certinho com o que acredito, de que o mal é algo forjado e não de nascença. O caráter das pessoas, inclusive das irmãs, foi forjado de acordo com suas interações no mundo material e no Plano, onde Alice teve muita influência das Almas e do próprio Samael desde muito nova.

Gostei muito da saga da profecia das irmãs e chorei com o final. Despedidas nunca são fáceis para mim e desde que vi que já esperavam que pelo menos uma pessoa fosse morrer já fiquei mal, mas com as reviravoltas do fim, bem, posso apenas dizer que me surpreendeu muito e que foi um ótimo final, embora eu realmente não esperava que acontecesse dessa forma!

A única coisa que não me deixa favoritar este livro é que falaram durante a trilogia que Dimitri teria que ser julgado e sofrer consequências por ter ajudado Lia de algumas forma proibidas e foi negociado no segundo livro que isso ocorreria após o fim da profecia (de um jeito ou de outro) e no fim não foi falado sobre isso. Como se simplesmente tivessem passado pano ou esquecido, o que acho que seria muito difícil de acontecer visto que sempre foi falado que os Grigori são rigorosos e tudo o mais. Então, deixo aqui dito que ficou com umas pontinhas soltas, mas nada que nossa imaginação não possa suprir.

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